sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Exames aos restos mortais de Dom Pedro IV de Portugal clarificam a sua história





Investigadores brasileiros exumaram os corpos de membros da família imperial e fizeram exames que desfazem mitos sobre a morte de Dona Leopoldina, além de revelarem facetas da vida do primeiro imperador do Brasil.

O trabalho foi dirigido pela historiadora e arqueóloga brasileira Valdirene do Carmo Ambiel, da Universidade de São Paulo (USP). As ossadas foram submetidas a biópsias e exames radiológicos que deverão permitir ainda a reconstituição da face e até a simulação de movimentos destas personagens históricas através de hologramas.
De acordo com Paulo Saldiva, da Faculdade de Medicina da USP, as ossadas de Dona Leopoldina, primeira mulher de D. Pedro I do Brasil, D. Pedro IV, em Portugal, não possuíam marcas de fracturas, desmentindo a versão de historiadores que apontam uma queda, em consequência de uma discussão com o marido, como causa da morte. "Existia uma versão, não sei com que base, de que a morte dela teria sido ocasionada por uma fractura, gerada numa queda depois de uma discussão com D. Pedro [que a teria empurrado]. Pode ter ocorrido a queda, mas não o suficiente para que isso causasse a morte", reforça este patologista, que foi responsável pelos exames.
Já na ossada de D. Pedro IV foi possível observar duas fracturas associadas a acidentes de equitação. O detalhe permite explicar o que terá ocasionado o diagnóstico, anos mais tarde, relativo ao mau funcionamento de um dos seus pulmões. "Numa dessas fracturas, provavelmente foi atingido o pulmão, mas não foi diagnosticado na hora e isso gerou um pneumotórax [devido a uma lesão da pleura] ", explica Saldiva.
De facto, alguns anos após o acidente, uma autópsia feita no Porto, em Portugal, indicava que um dos pulmões do imperador estava totalmente colapsado. A causa da sua morte terá sido uma tuberculose. Para Paulo Saldiva, os exames permitem revelar a personalidade do imperador, mostrando que este ainda teve a "coragem" e a disposição para enfrentar "grandes batalhas", apesar das dificuldades respiratórias que certamente passou a sentir após a lesão.
D. Pedro foi o responsável por conseguir a independência do Brasil em relação a Portugal, em 1822. O filho de D. João VI e Carlota Joaquina ainda regressou a Portugal, tendo sido coroado como D. Pedro IV, em 1826. Pouco tempo depois, o monarca abdicou do trono a favor de sua filha, Dona Maria II.
Quanto ao corpo de Dona Maria Amélia, sua segunda esposa, era o mais bem conservado porque foi o único dos três que foi embalsamado. Na avaliação do investigador, os corpos não foram conservados com o cuidado que mereciam. "Continuo a achar que o Brasil podia ter cuidado um pouco melhor desses personagens. Percebemos que embalsamar não era um costume da família real, não temos informação de como foi feita a de Dona Amélia, provavelmente foi feita em França", completa Saldiva.
O trabalho foi realizado com a autorização de descendentes da família real no Brasil e os corpos já foram repostos nas respectivas sepulturas. A análise dos cadáveres foi feita separadamente, ao longo de uma única noite, e precisou de planeamento e esforço especiais para garantir o retorno dos restos mortais em perfeito estado. "Durante a abertura das covas a família estava presente, havia padre. Era importante garantir o transporte adequado, até pela má conservação do esqueleto. Não podíamos retirar ossos e devolver um saquinho de pó", ressaltou o cientista.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Manifestações Populares - 2013









As grandes manifestações populares ocorridas no Brasil a partir de junho deste ano fazem parte das consequências da corrupção e incompetência política pertinentes da vida pública brasileira há tempos.
Lideranças estudantis planejaram estes protestos que repercutiram na mídia e nas ruas de forma surpreendente. Espera-se que o povo brasileiro acorde e reclame seus direitos de forma democrática e consciente e que a classe política brasileira trabalhe em favor de todo cidadão com honestidade, nacionalismo e profissionalismo.

Prof. Otavio P. Cruz Innocencio  

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Palácio de Versalhes

O Palácio de Versalhes (em francêsChâteau de Versailles) é um castelo real localizado na cidade de Versalhes, uma aldeia rural à época de sua construção, mas actualmente um subúrbio de Paris. Desde 1682, quando Luís XIV se mudou de Paris, até a família Real ser forçada a voltar à capital em 1789, a Corte de Versalhes foi o centro do poder do Antigo Regime na França.
Em 1660, de acordo com os poderes reais dos conselheiros que governaram a França durante a menoridade de Luís XIV, foi procurado um local próximo de Paris mas suficientemente afastado dos tumultos e doenças da cidade apinhada. Paris crescera nas desordens da guerra civil entre as facções rivais de aristocratas, chamada de Fronde. O monarca queria um local onde pudesse organizar e controlar completamente um Governo da França por um governante absoluto. Resolveu assentar no pavilhão de caça de Versalhes, e ao longo das décadas seguintes expandiu-o até torná-lo no maior palácio do mundo. Versalhes é famoso não só pelo edifício, mas como símbolo da Monarquia absoluta, a qual Luís XIV sustentou.
Consider do um dos maiores do mundo, o Palácio de Versalhes possui 2.153 janelas, 67 escadas, 352 chaminés, 700 quartos, 1.250 lareiras e 700 hectares de parque. É um dos pontos turísticos mais visitados de França, recebe em média oito milhões de turistas por ano e fica a três quarteirões da estação ferroviária. Construído pelo rei Luís XIV, o "Rei Sol", a partir de 1664, foi por mais de um século modelo de residência real na Europa, e por muitas vezes foi copiado.
Incumbido da tarefa de transformar o que era o pavilhão de caça de Luís XIII, no mais opulento palácio da Europa, o arquiteto Louis Le Vau reuniu centenas de trabalhadores e começou a construir um novo edifício ao lado do já existente. Foram assim realizadas sucessivas ampliações - apartamentos reais, cozinhas e estábulos - que formaram o Pátio Real.
Le Vau, não conclui as obras. Após sua morte Jules Hardouin-Mansart tornou-se, em 1678, o arquiteto responsável por dar continuidade ao projeto de expansão do palácio. Foi quem construiu o Laranjal, o Grande Trianon, as alas Norte e Sul do Palácio, a Capela e a Galeria de Espelhos (onde foi ratificado, em 1919, o Tratado de Versalhes). A última, trata-se de uma sala com 73m de comprimento, 12,30m de altura e iluminada por dezessete janelas que têm a sua frente, espelhos que refletem a vista dos jardins.
Em 1837 o castelo foi transformado em museu de história. O palácio está cercado por uma grande área de jardins, uma série de plataformas simétricas com canteiros, estátuas, vasos e fontes trabalhados, projetados por André Le Nôtre. Como o parque é grande, um trem envidraçado faz um passeio entre os monumentos.
Internamente é muito luxuoso, Possui obras de arte, detalhes em ouro no teto e paredes, lustres de cristal e pisos de mármore.
Foi transformado em museu no ano de 1837.
É considerado um dos maiores palácios do mundo.
É considerado Patrimônio Mundial da Unesco.
É um dos pontos turísticos mais visitados da Europa.