segunda-feira, 11 de abril de 2011

Adolescência


Coloque aqui seu depoimento de adolescente sobre esta maravilhosa fase da vida!

3 comentários:

elizabeth disse...

Victor Rodrigues 1InfC1.
Capacidade de Julgar
Todos nós temos a capacidade de julgar o próximo.
Às vezes nos esquecemos que temos 5 dedos em cada mão, por ora, não nos lembramos de suas funções, mas que tal relembrar-las agora? O primeiro dedo é o polegar, ele é responsável por nossas aprovações e reprovações. O segundo é o indicador, calma, falaremos deste depois, é nosso protagonista e antagonista aqui. O terceiro dispensa comentários aquele sinalzinho já basta, não acha? O quarto, pois é Pato nasce com dedo colado para não ter essa obrigação, é o dedo das alianças que simula fidelidade, mas sabemos que como nossa sociedade está bem mais evoluída que essa formalidade não é mais tão relevante essa prova de “amor” ou fidelidade”, correto? O quinto é ótimo, o adoro bom para “limpar o salão”, enfiar dedo no bolo, beleza não?
Mas voltamos a falar do dedo indicador, seu papel é simples, ele indica claro! , mas quando apontamo-lo para alguém, na cara de alguém digamos assim, ele fica tão bem recomendado? Fica em habitat natural? Para o indicador sim, claro, mas e o indicado? Se sente tão bem? Será que nos sentimos bem mesmo quando alguém faz isso conosco? Quando apontamos um dedo, quatro se rebelam conosco, a menos que apontemos a mão toda, verdade? Bom, é melhor dar uma tapa logo.
Na adolescência é a era dos julgamentos e dos esclarecimentos, nessa faixa , após a puberdade, começamos a produzir hormônios, muitos, muitos, muitos hormônios que não apenas aumentam nosso tamanho, vontade de comer, energia, disposição, enfim, também o desejo sexual devido a mídia, “comercial” familiar, de amizade,coleguismo, Exemplo: Você Maria só deve transar com um rapaz bonito que preste. Você João ,deve passar o rodo em todas. Digamos nos instiga, não bastando ainda, os próprios hormônios, isso nos faz querer transar. Ter aquela transa louca, alucinante com o primeiro ou primeira que aparecer dependendo é claro de sua orientação sexual.
Assisti a um filme no domingo seu nome é “Destinos ligados” é um filme norte-americano de drama e no elenco conta com as atrizes Annette Bening ( recentemente indicada ao Oscar de 2011 de melhor atriz pelo ótimo porém incomum filme “Minhas mães e meu pai” em que interpreta uma lésbica, mãe de família, digamos o macho da casa, sem clichês, deboches, ou desrespeito) , Naomi Watts ( Indicada ao Oscar de melhor atriz pelo drama norte americano “21 gramas” em 2003) e a atriz Kerry Washington( Conhecida pelo filme “ O pequenino” e “ O quarteto fantástico”) e o indicado ao Oscar de melhor ator coadjuvante em 1994 por “ Pulp fiction – Tempo de Violência” Samuel L. Jackson. O filme retrata a história de Karen (Bening) que aos 14 anos teve de dar a filha recém-nascida para adoção, pois não podia criar-la. 37 anos depois, Karen cuida da mãe idosa e doente, e vive atormentada pelo que foi obrigada a fazer. Sua filha Elizabeth ( Watts) é uma talentosa advogada, que tem problemas de relacionamento com a família adotiva, é uma mulher fria, solitária, e estável na profissão, que vai trabalhar no prestigiado e conceituado escritório de Paul( Jackson), até que começa a ter um caso com o chefe, e com seu vizinho casado ,com a esposa grávida. Lucy (Washington) é casada com Joseph, dona de uma padaria, e como não pode ter filhos, seu sonho e de seu marido, resolvem apelar para a adoção, conhecendo Ray, uma jovem de 20 anos, grávida de seis meses que já recusou inúmeros casais.

elizabeth disse...

A história começa a se desenvolver, Karen se casa com seu colega de trabalho Paco, que antes não se davam bem, quer dizer, ela o rejeitava, ele corria atrás dela. Elizabeth abre mão do emprego e vai embora para outro lugar não revelando a Paul sua atual condição, grávida. E Lucy, após ter uma briga com Joseph que revela que quer ter filhos próprios como ele pode, termina o casamento e mantém a promessa a Ray, de pegar seu bebê para cuidar como dela. Os desfechos são surpreendentes!
Karen decide procurar Elizabeth após conversar com Melissa, filha de Paco, que é muito religiosa e crê no amor de tempo e convivência, não apenas de sangue. Ao tentar achar Elizabeth, o serviço de adoção proíbe a procura de familiares clandestinos, então a única coisa a fazer é escrever uma carta até Elizabeth procurar-la e buscar-la. Elizabeth, muito grávida por sinal, no final da gestação, decide procurar Karen também. De repente Elizabeth começa a sentir as dores do parto e dá a luz a uma linda menina, mas infelizmente, o destino falou mais alto, e Elizabeth acaba morrendo. Lucy acompanha o parto de Ray, e feliz vê o “filho” que acabara de nascer, mas após ela e sua mãe que nunca confiou em Ray, saírem do quarto onde a grávida e o menino descansam, A mãe de Ray entra no quarto e possivelmente faz a cabeça da filha e a convence de que o melhor a fazer é amar e cuidar da criança. Na manhã seguinte Lucy se desespera, pois Ray não cumprir o trato e vai ficar com o filho. A freira que cuida do serviço de adoção assiste tudo de coração partido e recebe a noticia da morte de Elizabeth e do nascimento de uma nova órfã, com esperança ela convence Lucy a adotar a criança.
1 ano se passa e Karen após ter conseguido uma linda vida com o Marido agora, com uma enteada e “netinhos postiços”, descobre a noticia de que acharam sua filha. Com o coração aberto Karen vai ao Serviço de adoção, mas descobre que Elizabeth estava morta, mas que tem uma neta, que foi entregue a adoção. Sentindo-se mal, Karen demora a aceitar a morte da filha que nunca conheceu, mas vai até o encontro da neta que mora no mesmo bairro que ela , de fato, na rua ao lado, passando uma agradável tarde com Lucy e a neta. Enfim, agora Karen pode deitar e ser feliz, recuperar o tempo perdido, tendo uma neta agora.
Não consigo julgar nenhuma delas e você?
Karen era jovem e imatura, não sabia direito o que fazia, por ela cuidava da criança, mas a mãe que era tutora legal da neta quis dar-la para adoção. O que fazer?
Elizabeth é fria, não tem estrutura familiar, tem dificuldade em demonstrar sentimentos, é dura e inflexível, não tem laços com ninguém, também, desde pequena privada da companhia da mãe biológica e uma mãe adotiva com quem não se dá, como se ver melhor do que ela nessa situação?
Lucy com o sonho de ser mãe abriu mão de ter o próprio filho, pois não podia, e sem orgulho e preconceito aprendeu a amar a criança de outra, ainda na barriga. Imagine a decepção dela ao ter que reaprender a amar outra criança? Ray é jovem, e irresponsável, não é tão culpada quanto parece ser.
Como se safar disso?
Resposta: Impossível, vemos adolescentes na nossa sociedade fazendo pior , mas como julgar?
Não podemos, o jeito é cada um por si. Graças a Deus!
Victor Rodrigues 1InfC1

Felipe Bizzunci disse...

Racismo: "Eu não sei como esta palavra se originou na verdade. Acho que foram as pessoas que criaram isso, e com o tempo vão a tornando mais forte em minha vida, fazendo com que a cada dia eu passe um momento com ela. É estranho ser um pouco excluído ou não ser reconhecido certas vezes, e ninguém te enxergar, evitar você. E eu acho que não devemos jugar as pessoas pela cor, pelo jeito ou até mesmo pelo seu físico exterior e sim pelo o que já no seu coração, o que no seu interior, avaliar suas qualidades e não a sua cor. Talvez as pessoas pensam ou se baseiam nos fatos ocorridos pelo mundo, acreditando que a violência na maioria das vezes é provocada pelos negros, ou até mesmo por eles morarem em comunidades, e isso torna cada vez mais forte o racismo. Eu sofro pelo racismo. Dou medo e insegurança ás pessoas por ser negro, e eu não me sinto bem com isso. É desconfortável você andar em uma rua e ter só você e uma pessoa a sua frente, e ela ter medo de você, só porque é negro e está andando atrás dela. Acho que não seria o mesmo se fosse uma pessoa branca. Eu não me sinto muito bem porque me sinto excluído, sinto-me sujo, e não é só essa situação: nas lojas, os funcionários veem que eu sou negro e não te trata bem, ou melhor, acabam não falando comigo, e por isso eu acabo desistindo de comprar naquela loja. Em várias situações me sinto assim, e acho que o mundo não deveria ser deste jeito, tão desumano, tão hipócrita de nos ignorar e rejeitar. Eu por ser negro, até consigo lidar com todo esse preconceito, com toda essa falta de ética das pessoas, já deixei de ter amigos, já estudei em uma escola que eu sofria com o racismo, e passo por outras situações, e mesmo com tudo isso, eu tenho orgulho de ser negro "

Felipe Bizzunci ( 2° ELT-A1 ) @setebiz