quarta-feira, 26 de março de 2008

PERSONALIDADES DA HISTÓRIA


Comente sobre uma grande personalidade do passado ou presente que seja importante para a História do Brasil ou Universal.

3 comentários:

Unknown disse...

Getúlio Dornelles Vargas (São Borja, 19 de abril de 1882 — Rio de Janeiro, 24 de agosto de 1954) foi um político brasileiro, chefe civil da Revolução de 1930, que pôs fim à chamada República Velha, e foi, por duas vezes, presidente da República do Brasil. Ante seus simpatizantes, recebeu o epíteto de "pai dos pobres". Era conhecido pelas pessoas de sua proximidade como "Doutor Getúlio".

Governou o Brasil de 1930 a 1934 no Governo Provisório; de 1934 a 1937 no governo constitucional, eleito pelo Congresso Nacional; de 1937 a 1945 no Estado Novo; e de 1951 a 1954 como presidente eleito pelo voto direto.

Sua doutrina e seu estilo político foram chamados de getulismo ou varguismo. Seus seguidores, que até hoje existem, são chamados getulistas.

Suicidou-se com um tiro no coração, em seu quarto, no Palácio do Catete, na cidade do Rio de Janeiro, então capital federal.

Getúlio Vargas foi o mais controvertido político brasileiro do século XX, e sua influência se estende até hoje.

Sua herança política é reclamada por pelo menos dois partidos políticos atuais: o Partido Democrático Trabalhista (PDT) e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).

Unknown disse...

Jânio Quadros
1961
Jânio assumiu a presidência da República em 31 de janeiro de 1961, herdando de Juscelino Kubitschek um país em acelerado processo de concentração de renda e inflação. Muito embora a vice-presidência houvesse ficado para o PTB, com João Goulart, finalmente a UDN conseguia chegar ao poder. Isso foi conseguido graças ao estilo ímpar de Jânio, que constituía o chamado populismo caricato: atacava as elites com denúncias de corrução e acenava em defesa das camadas oprimidas. Sua ligação com a UDN, entretanto, tornava seu discurso contraditório, já que ela (a UDN) era a representante das elites a que ele atacava.

Uma vez empossado, Jânio tomou medidas um tanto controvertidas. A proibição do uso de biquínis nas praias é o maior exemplo desses atos governamentais. No plano externo, exerceu uma política não alinhada. Apoiou Fidel Castro diante da tentativa fracassada de invasão da Baía dos Porcos pelos norte-americanos. Em 18 de agosto de 1961, condecorou o ministro da indústria de Cuba, Ernesto "Che" Guevara, com a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, a mais alta comenda brasileira. Além disso, Jânio rompeu com o partido que o elegeu, a UDN, provocando enorme insatisfação.

Economia - Para derrotar a inflação, Jânio adotou uma política econômica ditada pelo FMI (Fundo Monetário Internacional): restringiu o crédito e congelou os salários. Com isso, obteve novos empréstimos, mas desagradou ao movimento popular e aos empresários. No entanto, a inflação não foi extirpada.

Crise Política - Pressões norte-americanas e da UDN provocaram freqüentes atritos entre o Presidente e o Congresso Nacional. No dia 24 de agosto de 1961, Carlos Lacerda, Governador da Guanabara, denunciou pela TV que Jânio Quadros estaria articulando um golpe de Estado. No dia seguinte, o Presidente surpreendeu a nação: em uma carta ao Congresso, afirmou que estava sofrendo pressões de "forças terríveis" e renunciou à presidência. Quando da renúncia, o Vice-presidente João Goulart estava fora do país, em visita oficial à China. O Presidente da Câmara, Ranieri Mazilli, assumiu a presidência como interino, no mesmo dia, 25 de agosto. A UDN e a cúpula das Forças Armadas tentaram impedir a posse de Jango, por estar ele ligado ao movimento trabalhista. Os ministros da Guerra, Odílio Denys, da Marinha, vice-almirante Silvio Heck, e o brigadeiro Gabriel Grún Moss, da Aeronáutica, pressionaram o Congresso para que considerasse vago o cargo de Presidente e convocasse novas eleições.

O governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, encabeçou a resistência legalista, apoiado pela milícia estadual. Em seguida, criou a Cadeia da Legalidade: encampou a Rádio Guaíba, de Porto Alegre, e, transmitindo em tempo integral, mobilizou a população e as forças políticas para resistir ao golpe e para defender a Constituição. As principais emissoras do país aderiram à rede, e a opinião pública respaldou a posição legalista. Em 28 de agosto de 1961, o general Machado Lopes, comandante do 3º Exército, sediado no Rio Grande do Sul, também declarou apoio a Jango. Em 2 de setembro, o problema foi contornado: o Congresso aprovou uma emenda à Constituição (Emenda No. 4) que instituiu o regime parlamentarista, no qual os poderes se concentram primordialmente nas mãos do Primeiro-ministro, esvaziando sobremaneira os poderes presidenciais. Jango tomou posse, mas sem os poderes imanentes ao regime presidencialista.

Unknown disse...

João Goulart

João Belchior Marques Goulart, conhecido em sua era como Jango, foi o político que sucedeu Jânio Quadros na presidência do Brasil, no período de 1961 a 1964. Após a renúncia de Jânio Quadros, Jango assume a presidência em 07 de setembro de 1961. Seu governo foi precocemente conflitante, pois foi contraditório ao desarmar opositores ao mesmo tempo em que buscava o apoio destes.

Em 1962, revela ao povo um plano que prometia combater a inflação, desenvolver o país, estabilizar o salário, realizar reformas como a agrária, tributária, administrativa, bancária e educacionais, denominado Plano Trienal. Tal plano foi fortemente repelido e entrou em decadência. Em abril do mesmo ano, se locomoveu até Washington com o objetivo de negociar o pagamento dos empréstimos feitos com o FMI e o governo dos Estados Unidos.

Em meio à crise financeira que assolava o país, Jango abandonou o Plano Trienal, mas continuou a apresentar soluções nacionalistas. Em 06 de janeiro de 1963 houve um plebiscito que colocou o povo a frente do futuro regime político do país. A partir daí, o presidencialismo foi o regime político que mais recebeu votos e passou então a vigorar.

Em 13 de março de 1964, face ao desemprego e a inflação, o país permaneceu em situação desesperadora. Neste dia, Jango firmou compromisso de reformar alguns setores bem como desapropriar terras para aplicar a reforma agrária a fim de obter o apoio da população. No dia 19, os grupos da direita organizaram um grande levante contra o governo, pois acreditavam que Jango implantaria o comunismo no Brasil. A este levante deram o nome de Marcha da Família com Deus pela Liberdade.

Vários movimentos isolados ocorreram em todo o território brasileiro, mas somente o movimento que ocorreu em 31 de março de 1964 ficou conhecido como o Golpe de 64, esse teve forças para derrubar João Goulart do poder. Em 10 de abril Jango teve seus direitos políticos cassados e se exilou na Argentina.